Que a mesma história se repetia... E de tanto se repetir, a linda princesa pronta no seu vestido com laços e muito brilho decidiu não sair mais de seu castelo pois tinha medo de encontrar príncipes falsos ou perdidamente apaixonados que viraram sapos após o efeito da paixão que passava. Ela se protegeu e resolveu se ocupar com o jardim do seu reino, acreditava que cuidando daquelas flores as borboletas viriam com mais frequência e ela estava certa!
As borboletas vieram e com elas uma nova pessoa.. Ele tinha tudo para ser um príncipe e mesmo sem ter dito que sim, ela acreditava que no fundo ele realmente era. E ele morava bem ali, ao lado do reino dela, mas ela fazia tantos passeios e viagens que nunca havia percebido. Esse príncipe conheceu seu castelo e também convidou-a a conhecer seu reino. Fizeram muitas coisas divertidas juntos e adoravam estar na companhia do outro... De uma inocente e inesperada amizade nasceu a segurança e o conforto de sonhar novamente com o amor verdadeiro e recíproco, o construído progressivamente, aos poucos, como mexer um mingau de aveia.
Mas num belo dia, porque nos contos todos os dias são belos, a princesa saiu para dar um passeio e ao se aproximar percebeu que avistava de longe o seu querido beijando a feiticeira e foi então que a princesa parou e sentiu-se em choque com a cena.
A princesa voltou pra seu lar atônita e muitas coisas foram passando pela sua cabeça, inclusive todo o filme desse conto que tinha se tornado a sua vida, mas de tudo que ela pensou houve uma coisa que de todas foi a mais sensata que ela conseguiu concluir:
Não é culpa das bruxas, dragões, sapos ou feiticeiras;
O castelo não a protegeu de ser invadida por sonhos, ilusões e falsas esperanças;
Nunca teremos certeza de quem realmente são as pessoas que fazem parte da nossa vida, nem mesmo as que frequentam nosso castelo;
A vida não é um conto de fadas, logo, príncipes não existem. Nem com cavalos nem sem eles. Sendo assim ela nunca foi uma princesa. Por isso, de tão desapontada, ela tirou a coroa.
Mas isso definitivamente não foi o mais difícil de aceitar. O difícil são os inúmeros fins da mesma história, é a falta de confiança e a insegurança que os outros têm em se envolver, em manter por muito tempo uma história bonita.
Na vida real tentar usar uma coroa é parecer ridículo. O que chama atenção e desperta o interesse são o brilho das "armaduras". Quanto mais brilhar a armadura mais interessante será a pessoa, porque o valor dela e o tanto que se conhece dela está ali, só do lado de fora. E isso basta para muitos.
No caso da princesa que deixou de ser e se viu no mundo real, ela tem 2 opções:
Continuar acreditando ( guardar a coroa);
Ou tirar o vestido, os sapatos e assim como a maioria, vestir-se com a armadura.
As borboletas vieram e com elas uma nova pessoa.. Ele tinha tudo para ser um príncipe e mesmo sem ter dito que sim, ela acreditava que no fundo ele realmente era. E ele morava bem ali, ao lado do reino dela, mas ela fazia tantos passeios e viagens que nunca havia percebido. Esse príncipe conheceu seu castelo e também convidou-a a conhecer seu reino. Fizeram muitas coisas divertidas juntos e adoravam estar na companhia do outro... De uma inocente e inesperada amizade nasceu a segurança e o conforto de sonhar novamente com o amor verdadeiro e recíproco, o construído progressivamente, aos poucos, como mexer um mingau de aveia.
Mas num belo dia, porque nos contos todos os dias são belos, a princesa saiu para dar um passeio e ao se aproximar percebeu que avistava de longe o seu querido beijando a feiticeira e foi então que a princesa parou e sentiu-se em choque com a cena.
A princesa voltou pra seu lar atônita e muitas coisas foram passando pela sua cabeça, inclusive todo o filme desse conto que tinha se tornado a sua vida, mas de tudo que ela pensou houve uma coisa que de todas foi a mais sensata que ela conseguiu concluir:
Não é culpa das bruxas, dragões, sapos ou feiticeiras;
O castelo não a protegeu de ser invadida por sonhos, ilusões e falsas esperanças;
Nunca teremos certeza de quem realmente são as pessoas que fazem parte da nossa vida, nem mesmo as que frequentam nosso castelo;
A vida não é um conto de fadas, logo, príncipes não existem. Nem com cavalos nem sem eles. Sendo assim ela nunca foi uma princesa. Por isso, de tão desapontada, ela tirou a coroa.
Mas isso definitivamente não foi o mais difícil de aceitar. O difícil são os inúmeros fins da mesma história, é a falta de confiança e a insegurança que os outros têm em se envolver, em manter por muito tempo uma história bonita.
Na vida real tentar usar uma coroa é parecer ridículo. O que chama atenção e desperta o interesse são o brilho das "armaduras". Quanto mais brilhar a armadura mais interessante será a pessoa, porque o valor dela e o tanto que se conhece dela está ali, só do lado de fora. E isso basta para muitos.
No caso da princesa que deixou de ser e se viu no mundo real, ela tem 2 opções:
Continuar acreditando ( guardar a coroa);
Ou tirar o vestido, os sapatos e assim como a maioria, vestir-se com a armadura.